Acusado de executar Marielle Franco, Ronnie Lessa fecha acordo de delação premiada

21 jan 2024 - Brasil - Mundo

Ronnie Lessa é acusado de matar vereadora carioca e o motorista Anderson Gomes — Foto: Reprodução

O ex-policial militar reformado Ronnie Lessa, apontado como o executor do assassinato de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, fechou um acordo de delação premiada com a Polícia Federal (PF), conforme informação divulgada pelo colunista Lauro Jardim, do O GLOBO, neste domingo, 21.

A colaboração de Lessa ainda precisa ser homologada no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O crime que vitimou a vereadora e o motorista completa seis anos em março deste ano.

A delação premiada do também ex-PM Élcio de Queiroz apontou que Ronnie Lessa, no dia seguinte ao assassinato, apareceu na casa de Queiroz acompanhado do ex-bombeiro Maxwell Corrêa. O objetivo era se desfazer do carro utilizado no crime.

Segundo o depoimento de Élcio, Lessa teria jogado pedaços da placa do veículo e cápsulas em uma linha férrea dos trens urbanos do Rio de Janeiro. O ex-policial teria deixado Maxwell na casa da mãe deste, com a intenção de que ele “agitasse” o desaparecimento do carro.

O delator ainda mencionou que Maxwell procuraria um conhecido chamado Orelha, que, segundo Élcio, já teve uma agência de automóveis e trabalhou com seguro de carros, atualmente dono de uma sorveteria. Élcio afirmou que, posteriormente, soube por Maxwell que o veículo teria sido levado para o morro da Pedreira, onde existia um desmanche de carros.

O prazo para a solução do crime, incluindo a identificação do mandante, foi estabelecido recentemente pelo chefe da PF, Andrei Rodrigues, para março.

O POVO PB

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