Alexandre de Moraes revela planos criminosos de atentado; o que se sabe até agora
5 jan 2024 - Brasil - MundoEm uma semana que marca um ano desde os atos criminosos de 8 de janeiro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes fez revelações preocupantes. Durante investigações sobre os atentados em Brasília, ele apontou três planos de grupos denominados “golpistas” que tinham o intuito de assassiná-lo, sendo um dos planos sugerindo seu enforcamento na Praça dos Três Poderes. O magistrado, também presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), compartilhou essas informações com o jornal O Globo.
Detalhes sobre os planos:
- No primeiro, estaria prevista a prisão de Moraes pelas Forças Armadas e sua transferência de Brasília para Goiânia;
- O segundo plano indicava que os criminosos se livrariam do corpo durante o trajeto, implicando em homicídio;
- No terceiro e mais agressivo plano, Moraes seria preso e enforcado na Praça dos Três Poderes.
Moraes destacou a agressividade e ódio evidenciados pelos conspiradores, ressaltando que não seria algo inesperado desses criminosos golpistas, mas reforçou que manteve a serenidade diante da situação, mantendo-se focado em suas responsabilidades judiciais.
Envolvimento da Abin (Agência Brasileira de Inteligência): O ministro mencionou que a Abin teria se envolvido nos planos, afirmando que membros da instituição estavam monitorando seus passos para uma eventual prisão. Esta afirmação gerou consternação entre os servidores da Abin, que divulgaram uma nota manifestando repúdio às alegações sobre o suposto envolvimento do órgão em um planejamento de atentado contra uma autoridade.
Reações e medidas de segurança: O ministro interino da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, classificou o plano como gravíssimo e inaceitável, afirmando que irão até o fim para identificar e punir os responsáveis.
Enquanto isso, a segurança para o próximo dia 8 de janeiro está sendo reforçada em Brasília. Mais de 2 mil policiais militares do Distrito Federal estarão em patrulhamento ostensivo na região, um aumento significativo em comparação com o evento do último ano. Apesar de não haver ameaças detectadas, o planejamento visa garantir a tranquilidade durante o evento no Congresso Nacional, que marcará o aniversário dos atos de 8 de janeiro do ano anterior.
O Povo PB
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