CRM-PB esclarece arquivamento de sindicância contra médico acusado de agressão
31 jan 2024 - ParaíbaO presidente do Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB), Bruno Leandro, explicou a decisão de arquivar a sindicância contra o médico João Paulo Casado, flagrado agredindo a esposa em um elevador.
Segundo Leandro, apesar do CRM repudiar os atos de agressão, o fato não se deu em ambiente profissional.
“Em relação ao denunciado, apesar dele ser médico, ele não estava em exercício profissional, então os atos não tiveram relação com infração ao Código de Ética Médica Relacionada ao Exercício Profissional. Eles têm a ver com a esfera criminal, tanto que segue nessa esfera para avaliação. A sindicância serve, por outro lado, para reforçar que o Conselho repudia qualquer forma de agressão a qualquer tipo de pessoa, principalmente a pessoas como mulheres, crianças e idosos, e, de certa forma, não haveria como seguir com o processo ético profissional, considerando que não se trata de um ato realizado enquanto médico, mas enquanto pessoa”, disse.
O Caso:
João Paulo Souto Casado foi flagrado em um elevador puxando o cabelo da mulher e a empurrando várias vezes, na presença de uma criança. Imagens anteriores, de setembro de 2022, também mostram a vítima agredida com socos em um carro. Apesar de a polícia ter solicitado a prisão de João Paulo Casado, o pedido foi negado pela Justiça. O médico se apresentou à polícia, permaneceu em silêncio durante o depoimento e foi liberado.
Médico de João Pessoa flagrado agredindo ex-companheira já foi denunciado por violência doméstica
Como denunciar:
Denúncias de estupros, tentativas de feminicídios, feminicídios e outros tipos de violência contra a mulher podem ser feitas por meio de três telefones:
- 197 (Disque Denúncia da Polícia Civil)
- 180 (Central de Atendimento à Mulher)
- 190 (Disque Denúncia da Polícia Militar – em casos de emergência)
Além disso, na Paraíba, o aplicativo SOS Mulher PB está disponível para celulares com sistemas operacionais Android e iOS com diversos recursos, como a denúncia via telefone pelo 180, por formulário e e-mail. As informações são enviadas diretamente para o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, que fica encarregado de providenciar as investigações.
O Povo PB
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