Apresentador Nilvan Ferreira — Foto: Divulgação
O ex-candidato a prefeito de João Pessoa e ex-candidato a governador do estado, Nilvan Ferreira (PL), recebeu uma decisão judicial que o absolveu de uma acusação que pairava sobre ele desde agosto de 2017. Nilvan Ferreira e mais cinco pessoas foram alvos da chamada Operação Vitrine, que os acusava de vender roupas falsificadas.
O veredito favorável foi proferido pelo juiz Marcial Henrique Ferraz da Cruz, da 2ª Vara Criminal da Capital, que julgou improcedente a ação, absolvendo Nilvan Ferreira, Ana Louise de Souza Nascimento, Adnisia Martins da Silva, Nadja Nara de Souza Nascimento, Pedro Henrique Vale de Oliveira e Leonardo Oliveira de Lima “da acusação de infringência ao artigo 175, inciso I, do Código Penal.”
À época, a Operação Vitrine suspeitava que cinco lojas de roupas em João Pessoa estavam comercializando produtos falsificados de “marcas reconhecidas nacionalmente.” Segundo a Polícia Civil, o prejuízo para as marcas supostamente atingia a cifra de R$ 1 milhão.
Nas redes sociais, Nilvan Ferreira comemorou a decisão e expressou sua satisfação: “Seis anos após a maior perseguição da minha vida, hoje a verdade chegou e a justiça foi feita.”
Nilvan Ferreira destacou o alívio que a decisão trouxe para ele e como ela restaurou a verdade: “Me acusaram de algo que eu não fazia, tanto que, na decisão, o juiz disse, claro, que até a perícia foi organizada, que não se sabia de quais as peças da minha loja, não teve uma catalogação, ou seja, faltou provas para a acusação vingar, para a acusação vencer, e, diante da falta de provas, o juiz decidiu, o doutor Marcial Henrique, decidiu o arquivamento e absolvição de todas as pessoas arroladas nesse processo.”
O radialista também ressaltou a importância da notícia, já que ela restaura a verdade e faz justiça. Ele lamentou o impacto negativo que essa acusação teve em suas campanhas eleitorais, tanto na de prefeito, quanto na de governador, e como isso prejudicou sua imagem. Agora, com a decisão judicial a seu favor, ele acredita que a verdade prevaleceu.
A decisão do juiz acolheu os argumentos dos advogados Diego Cazé e Rinaldo Mouzalas, bem como o parecer do Ministério Público, que também reconheceu a ausência de provas suficientes para uma condenação e a falta de individualização das lojas no momento da apreensão e análise das mercadorias apreendidas.
