Segurança é morto no bairro de Mandacaru, em João Pessoa

16 jan 2023 - Paraíba

Segurança é morto no bairro de Mandacaru, em João Pessoa — Foto: Reprodução

Um segurança identificado por Vandinaldo Rocha do Nascimento, de 53 anos, foi morto na noite desta segunda-feira (16), no bairro de Mandacaru, zona norte de João Pessoa. Testemunhas relatam que o homem estava em uma motocicleta e havia parado no local para atender uma ligação telefônica, quando duas pessoas em um veículo abordaram a vítima e começaram a efetuar os disparos.

A perícia esteve no local para realizar levantamentos, oito tiros de arma de fogo foram disparados contra a vítima, e metade destes disparos atingiram a região da cabeça de Vandinaldo, que veio à óbito no local.

A vítima atuava como segurança de uma casa lotérica e casa de shows. Zominho, como era popularmente conhecido no bairro, foi preso em 24 de outubro de 2017, suspeito de assassinar a travesti Bábara Mendes no Centro de João Pessoa.

O caso segue sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Polícia Civil da Paraíba.

 

Segurança é preso e confessa ter atirado e matado travesti — Foto: Reprodução

Relembre o caso:

Vandinaldo Rocha do Nascimento confessou ter assassinado Bárbara Mendes em outubro de 2017, na rua Monsenhor Sabino Coelho, por trás do Fórum Criminal no Centro de João Pessoa, por volta das 21h.

A travesti trabalhava como garota de programa. Segundo a polícia, o suspeito atirou contra ela dentro do carro. A vítima chegou a caminhar até o cruzamento com a Rua Desembargador José Peregrino, mas caiu em seguida.

Outras travestis e garotas de programa que estavam no local viram o crime e chegaram a acionar o socorro, mas a vítima não resistiu. Ainda segundo a Polícia Militar, as testemunhas contaram que a vítima estava fazendo um programa para o motorista do carro, mas não souberam informar quem era a pessoa.

Bárbara Mendes, assassinada em 21 de outubro de 2017 em João Pessoa — Foto: Reprodução

À época, o segurança afirmou que agiu em legítima defesa, após ser anunciado um assalto disse ainda que trabalha como taxista e como segurança. Quando passava pelo local, ele informou que duas travestis acenaram e ele parou acreditando que elas estavam solicitando uma corrida.

“Eu pensei que eram duas mulheres, mas eram duas travestis. Botaram uma faca em mim e outra com uma arma na mão. Falaram ‘é um assalto’”, disse.

O Povo PB

 

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