Bolsa Família: governo exige recadastro de 1,2 milhão de ‘famílias de uma pessoa só’

12 abr 2023 - Brasil - Mundo

Bolsa Família: governo exige recadastro de 1,2 milhão de ‘famílias de uma pessoa só’ — Foto: Divulgação

O Bolsa Família está bloqueado para 1,2 milhões de pessoas que dizem morar sozinhas e passaram a receber o benefício durante o último período eleitoral, em 2022, de acordo com o Governo Federal. Essas pessoas terão 60 dias, estabelecidos pelo Ministério do Desenvolvimento Social, para recadastramento das informações.

O prazo para este recadastramento começa a valer já a partir da próxima sexta-feira (14). Os beneficiários que se enquadrarem nesse bloqueio serão avisados que precisarão fazer a atualização de informações por meio do aplicativo do Cadastro Único e também por SMS.

As pessoas que não confirmarem que moram sozinhas ou não atualizarem o cadastro de informações, poderão ter o Bolsa Família encerrado de forma definitiva.

Com a atualização cadastral feita e comprovado que a pessoa que recebia o benefício compõe uma “família de uma pessoa só”, haverá uma análise para saber se existe o direito para o recebimento do benefício. Caso seja aprovado, as parcelas suspensas durante o período serão pagas retroativamente.

Cadastros de ‘famílias de uma pessoa só’

O governo informou que o bloqueio foi determinado por conta de uma ‘explosão’ de cadastros de famílias formadas somente por uma pessoa no último ano. Existe a suspeita de que boa parte desses cadastros seja fruto de informações falsas adicionadas para o recebimento do Bolsa Família.

Atualmente, o benefício paga um valor base por família e existe um adicional por criança ou adolescente no cadastro. Para este ano de 2023, o valor mínimo que uma família pode receber é de R$ 600, com R$ 150 por criança de até 6 anos sendo acrescido. A média do valor pago às famílias é de R$ 670.

Em 2022, ainda no governo Bolsonaro, quando o Bolsa Família se chamava Auxílio Brasil, foi estabelecido que os R$ 600 seriam pagos independente do número de pessoas que integrassem as famílias. Isso, de acordo com o governo atual, fez com que membros da mesma família, como pai, mãe e filhos, cada um fizesse o cadastro e recebessem o valor separadamente.

*com informações do g1

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