Caos em Bayeux: Falta de médicos e problemas estruturais levam CRM-PB interditar eticamente Maternidade

18 jan 2024 - Paraíba / Política

Hospital Materno Infantil de Bayeux, na Grande João Pessoa — Foto: Francisco França/Jornal da Paraíba

O Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) determinou, a partir desta quinta-feira (18), a interdição ética do trabalho da equipe médica na maternidade e no bloco cirúrgico do Hospital Materno Infantil João Marsicano, localizado em Bayeux, na Grande João Pessoa. A decisão do CRM-PB foi motivada pela escassez de médicos e por problemas estruturais identificados na unidade.

O diretor-geral do hospital, Demócrito Medeiros, explicou que o déficit na escala médica ocorreu devido a ausências por motivos de saúde e questões pessoais dos profissionais. Após a identificação do problema na segunda-feira (15), a prefeitura de Bayeux contratou uma empresa terceirizada para suprir a carência, mas a situação persistiu.

Apesar da falta de médicos obstetras e anestesistas, o hospital continuou funcionando. Um prazo de 72 horas foi concedido pelo CRM-PB para solucionar a questão, mas como a situação persistiu, a interdição ética foi aplicada a partir da 0h desta quinta-feira.

Demócrito afirmou que as adequações necessárias foram realizadas e que levará as escalas atualizadas ao CRM-PB nesta quinta-feira. O presidente do CRM-PB, Bruno Leandro de Souza, destacou que a interdição é parcial, afetando apenas o centro obstétrico, enquanto o atendimento clínico à população se mantém.

A duração da interdição dependerá das providências adotadas, com um prazo inicial de 60 dias, podendo ser prorrogado até que todas as medidas necessárias sejam tomadas para resolver o problema.

O Povo PB

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