Caso Júlia: corpo é liberado pelo IPC e segue para ser sepultado, em João Pessoa
20 abr 2022 - Paraíba
Júlia desapareceu em João Pessoa após receber mensagens de pessoas desconhecidas pela internet — Foto: Reprodução/Redes Sociais
O corpo da adolescente de 12 anos, Júlia dos Anjos, encontrado pela Polícia Civil dentro de uma cacimba na região da Praia do Sol no dia 7 de abril, foi liberado pelo Instituto de Polícia Científica (IPC) na manhã desta quarta-feira (20) e seguiu direto para o Cemitério Jardim Mangabeira, onde deve acontecer o sepultamento da menina. Francisco, o padrasto de Júlia, indicou onde estaria o corpo da menina depois de confessar que a matou, e foi preso.
O corpo foi encontrado e retirado de dentro da cacimba, que é um pequeno poço, na tarde do dia 12 de abril. De acordo com o delegado Rodolfo Santa Cruz, titular da delegacia de homicídios da capital, o padrasto foi ouvido pelo delegado Hector Azevedo, que disse que, após a confissão, Francisco indicou onde estaria o corpo da menina.

Cacimba onde corpo de Júlia foi encontrado — Foto: Silvia Torres/TV Cabo Branco
Francisco confessou o crime somente em um terceiro interrogatório, em que também disse que matou ainda dentro de casa e que só depois levou o corpo para o local onde ele foi abandonado. O suspeito disse ainda que a mãe da menina dormia na hora do crime. A polícia suspeita de que a mulher tenha sido dopada.
O padrasto, que está preso desde o dia 12, vai ser indagado novamente pela polícia. Conforme o delegado, um dos assuntos que deve ser abordado em depoimento é o suspeito ter supostamente admitido que abusou sexualmente da adolescente. Anteriormente, à Polícia Civil, ele havia negado os abusos. Francisco confirmou durante uma audiência de custódia realizada na quarta-feira (13).
Rodolfo Santa Cruz não informou o momento exato em que o depoimento irá acontecer, mas adiantou que deve ser no presídio do Róger, onde o suspeito está preso.
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