Caso Marina Thomaz: jovem encontrada morta em apartamento foi estuprada antes de ser morta por feminicídio, aponta laudo
23 mar 2022 - Paraíba
Mariana Thomaz de Oliveira, de 25 anos, foi morta no último sábado (12) — Foto: Reprodução/Redes Sociais
A Polícia Civil da Paraíba confirmou, nesta quarta-feira (23), que a estudante de medicina Mariana Thomaz, encontrada morta com sinais de asfixia em João Pessoa, foi estuprada antes do crime.
No último dia 15, o laudo pericial havia apontado lesões sexuais no corpo da jovem. Mariana foi encontrada sem vida no dia 12 de abril em um apartamento, no bairro Cabo Branco.
De acordo com o delegado Rodolfo Santa Cruz, além do crime de feminicídio, o principal suspeito de matar a estudante deve responder por estupro. “Agora, soma-se ao feminicídio o crime de estupro. Ele estuprou e depois assassinou [a vítima]”, disse.
O empresário apontado como responsável pela morte de Mariana tem cerca de 20 registros na Polícia Civil, entre eles, violência doméstica, ameaça e lesão corporal. Ele teve a prisão em flagrante convertida em preventiva pela Justiça.

Diversas pessoas foram ao velório de Mariana Thomaz, em Lavras da Mangabeira, neste domingo. — Foto: Wandenberg Belém/SVM
O caso
O corpo de Mariana foi encontrado no sábado (12) após a polícia receber uma ligação do suspeito Johannes Dudeck, informando que Mariana estava tendo convulsões. Ele foi preso e já encaminhado para um presídio especial de João Pessoa.
O laudo cadavérico da estudante apresenta indícios de relação sexual. De acordo com o delegado do caso, Joames Eugênio, o documento atesta lesões causadas por uma atividade sexual intensa, com traços de violência.
Apesar disso, a investigação ainda não caminhou o suficiente para que um eventual estupro seja confirmado, e essa possibilidade é investigada.
A polícia ainda informou que o suspeito já tem outras acusações pela Lei Maria da Penha por agredir mulheres diferentes.
A jovem, de 25 anos, era natural do Ceará e estava na Paraíba para cursar a graduação de medicina.
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