Opinião: prefeita de Bayeux, Tarcyanna Leitão, começa a gestão com o pé esquerdo com “pacote da maldade” e tropeça no servidor público
16 jan 2025 - Paraíba / Política
Prefeita de Bayeux, Tarcyanna Leitão, começa a gestão com o pé esquerdo com “pacote da maldade” e tropeça no servidor público— Foto: Divulgação
Se o mandato de Luciene Gomes (Republicanos) foi uma montanha-russa de denúncias e confusões, a nova prefeita de Bayeux, Tarcyanna Leitão (PSB), parece que pegou o bonde da turbulência já em alta velocidade. Mal esquentou a cadeira e já mandou à Câmara projetos de lei batizados de “pacote de maldades” — para os servidores, as “bondades” foram para os aliados.
E tome pressa! Antes que o povo pudesse entender o que estava acontecendo, os 17 vereadores da Câmara Municipal foram chamados às pressas para uma Sessão Extraordinária que mais parecia uma blitz. Discussão? Não teve. Sindicatos? Fora. A galeria do plenário? Só para os VIPs convidados, leia-se: contratados e cabos eleitorais que garantiram o show de aplausos na hora certa.
Entre os projetos aprovados, a criação de novas secretarias, alterações salariais e mudanças nos cargos dos servidores. Guardas civis, agentes de trânsito e profissionais da saúde já estão com as orelhas em pé, porque essas mudanças prometem mexer no bolso de todo o mundo no início do ano — e não é para aumentar o salário!
No meio do caos, os vereadores decidiram dar um “nãozinho momentâneo” em um projeto que dava direito a famosa Verba Indenizatória de Apoio Parlamentar (VIAP), no valor de R$ 7 mil por gabinete. Segundo o presidente da Câmara, Adriano Martins, foi “cortar na própria carne”. Agora me diga, alguém acredita que o político corta a própria carne? Foi só um teatrinho para desviar a atenção do pacote da maldade.
Segundo fontes ligada ao portal O POVO PB, aliados do governo argumentaram que as mudanças são para “modernizar” a administração e ajustar as contas do município. Mas, convenhamos, quem acredita nisso quando nem sequer chamaram os sindicatos para dialogar?
Tarcyanna Leitão, que fez campanha falando em “renovação e transformação”, agora precisa explicar como começar uma gestão pisando no calo dos servidores ajuda a melhorar Bayeux… Mexer nos direitos de quem carrega o município nas costas sem ouvir ninguém? Uma baita encrenca!
A prefeita ainda não se pronunciou.
Se o começo já é desse jeito, imagine o resto do mandato… Bayeux é uma cidade que não perdoa gestões autoritários ou decisões mal explicadas.
A atual gestora tem dois caminhos: sentar para conversar com os servidores e buscar o tal do consenso ou insistir nesse estilo de “manda quem pode, obedecer quem tem juízo”. A escolha é dela, mas a paciência de Bayeux, a gente já sabe, é bem mais curta.
O Povo PB
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