Paraíba registra mais de 5 mil casos prováveis de dengue e confirma segunda morte pela doença em 2025
1 jul 2025 - Paraíba
Mosquito Aedes aegypti. — Foto: Lauren Bishop
A Paraíba contabilizou 5.044 casos prováveis de dengue até junho de 2025, segundo o boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira (1º) pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-PB). O número de mortes pela doença também subiu para dois neste ano, sendo a ocorrência mais recente registrada em João Pessoa.
Ao todo, o estado soma 6.204 casos prováveis de arboviroses neste período, distribuídos da seguinte forma:
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Dengue: 5.044 casos (81,30%)
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Chikungunya: 493 casos (7,95%)
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Zika: 15 casos (0,24%)
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Febre do oropouche: 645 casos (10,51%)
Gestantes com febre do oropouche
Entre os casos confirmados de febre do oropouche, 15 gestantes foram diagnosticadas. Destas, 11 já são puérperas e quatro seguem em gestação. Todas foram acompanhadas pela rede de assistência primária, média e alta complexidade, assim como os respectivos recém-nascidos.
Casos de mortes por arboviroses
De acordo com a SES-PB, além das duas mortes confirmadas por dengue — uma em São Domingos do Cariri e outra em João Pessoa — o boletim também aponta:
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Uma morte confirmada por chikungunya em Campina Grande
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Oito mortes em investigação relacionadas a arboviroses
Redução de casos em comparação a 2024
Apesar dos números expressivos, a responsável técnica estadual pelas arboviroses, Carla Jaciara, destacou que houve redução nos registros de casos prováveis de dengue, chikungunya e zika em relação ao mesmo período de 2024.
“No entanto, a população deve estar sempre atenta tanto ao mosquito Aedes aegypti — transmissor de dengue, chikungunya e zika — como também ao maruim, vetor da febre do oropouche. É fundamental manter os cuidados de prevenção e buscar os serviços de saúde no momento certo”, alertou Carla.
Medidas de prevenção recomendadas
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Eliminar recipientes que possam acumular água parada;
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Manter reservatórios de água sempre fechados;
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Utilizar repelentes e telas de proteção em portas e janelas;
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Procurar atendimento médico ao apresentar sintomas como febre, dores musculares, manchas vermelhas na pele ou dor de cabeça intensa.
A SES-PB reforça que a vigilância e o controle das arboviroses dependem da participação de toda a sociedade, especialmente no período mais chuvoso, que favorece a proliferação dos vetores.
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