Polícia Civil conclui investigação do caso da adolescente assassinada em Monteiro

26 jul 2024 - Paraíba

Feminicida de Monteiro já havia sido condenado por violência doméstica, diz polícia — Foto: Reprodução

A Polícia Civil concluiu a investigação relacionada ao assassinato da adolescente Maria Vitória, de 15 anos, ocorrido no dia 14 de julho em Monteiro, Cariri paraibano. O comerciante Gilson Cruz, de 56 anos, namorado da vítima, foi indiciado por diversos crimes, inclusive contra outras vítimas.

Embora detalhes específicos sobre os delitos pelos quais Gilson foi indiciado e informações sobre outras vítimas não tenham sido divulgados, o processo está sendo conduzido sob sigilo. O caso, que chocou a comunidade de Monteiro, ocorreu na residência de Gilson Cruz, onde testemunhas afirmam que Maria Vitória e o suspeito estavam bebendo antes de uma discussão que resultou nos disparos fatais.

Gilson Cruz foi preso após a Polícia Civil localizar a placa de seu carro por meio de câmeras de monitoramento de trânsito. A prisão foi efetuada com o apoio da Polícia Militar de Pernambuco, que conseguiu capturar o suspeito por volta das 17h, em Brejo da Madre de Deus, município pernambucano.

De acordo com informações do Tribunal de Justiça da Paraíba, Gilson Cruz já tinha um histórico de violência. Em junho de 2019, ele agrediu a própria filha, também adolescente na época. O incidente ocorreu em Monteiro, quando, em aparente estado de embriaguez, Gilson discutiu com a filha enquanto ela dormia em seu quarto.

Maria Vitória conheceu Gilson quando começou a trabalhar na padaria dele, há quase dois anos. Pouco tempo depois, passaram a se relacionar e a morar juntos. A adolescente havia relatado em mensagens de áudio que o namorado era violento e frequentemente a ameaçava com uma arma de fogo. Em uma dessas mensagens, ela revelou: “Jogou a pistola na minha cara.”

O inquérito sobre o caso está sob sigilo, o que impede a divulgação de informações detalhadas sobre os crimes pelos quais Gilson foi indiciado e as possíveis outras vítimas.

O POVO PB

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