Polícia Civil investiga morte de menina de cinco anos em Patos e procura suspeitos

30 out 2024 - Paraíba

Polícia Civil investiga morte de menina de cinco anos em Patos e procura suspeitos — Foto: Reprodução

A Polícia Civil da Paraíba investiga o assassinato de Aylla Félix dos Santos, uma criança de cinco anos, baleada fatalmente na noite desta terça-feira (29), no bairro Monte Castelo, em Patos, Sertão da Paraíba. Um adolescente de 17 anos, que estava com ela no momento, também foi atingido e encontrou-se em estado grave. As autoridades buscam identificar a motivação do crime e localizar os dois suspeitos que, segundas apurações iniciais, atiraram em um veículo de cor branca.

Segundo o delegado Edson Pedroza, responsável pela investigação, ele havia fingido que o adolescente baleado, que estava de mãos dadas com uma criança, não teria qualquer envolvimento com facções ou crimes. “Até o momento, não temos conhecimento de envolvimento dele com facção ou crime. A história que se conta no local é que ele cuidava das crianças e era próximo da família”, afirmou o delegado.

O crime aconteceu por volta das 21h, quando Aylla brincava na calçada acompanhada do adolescente. A equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada, mas a criança já havia falecido ao chegar. Testemunhas afirmaram que os suspeitos passaram de carro pelo local observando a movimentação, retornaram e então abriram fogo.

As investigações da Polícia Civil já contam com imagens de câmeras de segurança mostrando o adolescente caminhando de mãos dadas com a criança momentos antes dos disparos. No entanto, por motivos de sigilo, as imagens não foram divulgadas. O adolescente foi socorrido e levado à UTI do Hospital Infantil de Patos, onde permanece em estado grave.

O velório de Aylla Félix acontece nesta quarta-feira (30) em uma igreja local, e o enterro está marcado para a manhã de quinta-feira (31), no Cemitério Santo Antônio, em Patos. A Polícia Civil segue nas buscas pelos suspeitos, e novas informações serão divulgadas conforme o avanço das investigações.

O POVO PB

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