Prefeito Cícero Lucena reage à prisão de Lauremília, primeira-dama de João Pessoa, em nota oficial e classifica ação como política

28 set 2024 - Paraíba / Política

Prefeito Cícero Lucena reage à prisão de Lauremília, primeira-dama de João Pessoa, em nota oficial e classifica ação como política — Foto: Divulgação

O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), divulgou uma nota oficial neste sábado (28), em resposta à prisão de sua esposa, Lauremília Lucena, durante a terceira fase da Operação Território Livre. A operação, que investiga a interferência do crime organizado nas eleições da capital, resultou na prisão da primeira-dama e de outros envolvidos.

Na nota, Cícero Lucena repudiou a prisão, classificando-a como uma ação de caráter político e direcionada a prejudicar sua campanha nas vésperas da eleição municipal. “Lauremília tem residência fixa e jamais se recusaria a prestar depoimento ou esclarecer quaisquer fatos. Houve o uso de força desproporcional, já que ela sequer foi convocada para prestar depoimento”, afirmou o prefeito.

Cícero também destacou que seus adversários já haviam espalhado boatos sobre uma nova operação e que a prisão de Lauremília era uma manobra antecipada por eles. Ele mencionou a denúncia feita pela deputada federal Eliza Virgínia, que alertou sobre o possível uso político de instituições para influenciar o pleito em João Pessoa.

Confira a nota completa de Cícero Lucena:

“O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, foi alvo de mais um ataque covarde e brutal, ardilosamente arquitetado por seus adversários às vésperas da eleição, envolvendo sua família. Com sua liderança consolidada em todas as pesquisas, que indicam vitória já no primeiro turno, seus opositores, nos últimos dias, disseminaram boatos pela cidade sobre uma nova operação. A operação realizada hoje, portanto, já era prevista e foi recentemente denunciada no plenário da Câmara dos Deputados pela deputada federal Eliza Virgínia, que alertou publicamente sobre o uso político de instituições com o objetivo de influenciar a campanha eleitoral em João Pessoa.

Na imprensa, nossos adversários divulgaram versões fantasiosas e inverdades com o intuito de manchar a honra de uma mulher íntegra, respeitada e querida pelo povo paraibano. Lauremília não teme as investigações e, na justiça, demonstrará que é vítima de uma grave perseguição política, orquestrada pelos adversários de Cícero, que claramente utilizam sua influência para esse fim.

Trata-se de uma prisão política. Lauremília tem residência fixa e jamais se recusaria a prestar depoimento ou esclarecer quaisquer fatos. Houve o uso de força desproporcional, já que ela sequer foi convocada para prestar depoimento. Claramente, os adversários de Cícero estão utilizando todos os meios para conquistar o poder a qualquer custo, sem respeito à sua família ou à cidade de João Pessoa.

Lauremília tem uma vida limpa, é uma benfeitora na cidade e no Estado. Ela provará sua inocência, sendo mais uma vítima de injustiça, assim como Cícero também foi. João Pessoa não pode e não vai retroceder. As injustiças que, mais uma vez, atingem Cícero e sua família não ficarão impunes. A campanha continuará nas ruas para mostrar que nenhuma força política está acima de Deus e da vontade soberana do povo.”

A prisão de Lauremília Lucena ocorreu no contexto da terceira fase da Operação Território Livre, que tem como alvo a influência do crime organizado nas eleições de João Pessoa. As investigações da Polícia Federal e do Gaeco apontam para um suposto esquema de aliciamento violento de eleitores na capital paraibana. A primeira-dama e outros investigados são suspeitos de envolvimento com organizações criminosas que buscavam interferir no processo eleitoral.

A defesa de Lauremília nega as acusações e promete demonstrar sua inocência, enquanto a operação continua gerando repercussão nos meios políticos e na opinião pública.

O POVO PB

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