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Secretário de Meio Ambiente e vereador Guga Pet trocam acusações ao vivo durante programa de rádio em João Pessoa
2 dez 2025 - Paraíba / Política
Secretário de Meio Ambiente e vereador Guga Pet trocam acusações ao vivo durante programa de rádio em João Pessoa — Foto: Reprodução
O secretário de Meio Ambiente de João Pessoa, Welison Silveira, e o vereador Guga Pet (PSD) protagonizaram um embate ao vivo nesta terça-feira (2) durante o programa Ô Paraíba Boa. A discussão começou após o vereador afirmar que foi impedido de entrar no Parque Arruda Câmara (Bica) no dia da morte de Gerson de Melo Machado, de 19 anos, atacado por uma leoa no domingo (30).
Welison Silveira rebateu a acusação e explicou que o acesso ao local estava restrito por determinação da Polícia Civil, responsável pelo isolamento da cena. “Nem eu, nem a diretora da Bica, nem servidores da Semam puderam entrar. A ordem foi da própria Polícia Civil”, afirmou o secretário, acrescentando que estava à disposição para debater políticas públicas com o vereador.
A resposta gerou nova reação de Guga Pet, que ironizou a atuação política do secretário e cobrou informações sobre os valores arrecadados pelo parque.
“Eu queria saber para onde vai esse dinheiro arrecadado. Cadê o relatório? Como é que a gente sabe quanto foi arrecadado em janeiro, em junho? Quem pega esse dinheiro?”, questionou o vereador.
Welison Silveira voltou a responder, afirmando que todos os dados de arrecadação e investimento da Bica são públicos.
“A publicidade e a transparência são princípios da administração pública. Os relatórios estão disponíveis no site da Prefeitura. Todas as denúncias apresentadas já foram arquivadas, porque comprovamos todo o investimento feito”, disse.
O secretário ainda sugeriu que parte do atrito tem origem pessoal e mencionou que o filho do vereador foi servidor da Semam. “Talvez o vereador entenda apenas de politicagem. Eu trato de política pública com P maiúsculo. Ele se coloca como ‘pai’ do Hospital Veterinário, mas aquilo é obra da gestão do prefeito Cícero”, afirmou.
A troca de acusações ocorre em meio à repercussão da morte de Gerson, que invadiu o recinto de uma leoa no Parque Arruda Câmara e acabou atacado pelo animal. O caso reacendeu debates sobre a segurança do parque, a estrutura de acolhimento a pessoas com transtornos mentais e a atuação dos órgãos públicos.
A Prefeitura de João Pessoa mantém o parque fechado por tempo indeterminado enquanto as investigações seguem.
O POVO PB
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