Suspeitos de arrombar casas em Campina Grande agrediam vítimas para evitar denúncias, diz polícia
4 maio 2022 - Paraíba
Suspeitos de arrombar casas torturavam vítimas para que não houvesse denúncias, em Campina Grande — Foto: Divulgação/Polícia Civil
O grupo preso suspeito de arrombar casas no bairro Universitário, em Campina Grande, no Agreste da Paraíba, agrediam as vítimas, fisicamente e psicologicamente, para que não houvesse denúncias, segundo informações passada pela Polícia Civil durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira (4). Ainda de acordo com a polícia, os suspeitos também andavam nas ruas encapuzados e com armas, perto da casa das vítimas, como uma forma de intimidação.
De acordo com a polícia, o grupo foi preso em uma operação chamada de ‘Lições do Crime’ que aconteceu na madrugada desta quarta-feira (4), em que houve o cumprimento de 16 mandados de busca e apreensão, além de 8 mandados de prisão contra suspeitos de arrombamentos de casas no bairro Universitário.
A operação se concentrou no bairro do Pedregal, e teve participação das polícias Civil e Militar, além do Corpo de Bombeiros. Segundo a polícia, até o momento, sete pessoas foram presas e um adolescente apreendido. Uma quantidade de droga também foi encontrada e apreendida em uma casa alvo da ação dos policiais.
Os alvos da operação teriam envolvimento com vários arrombamentos de residências localizadas no bairro Jardim Universitário. Em alguns casos, eles chegaram a pichar nomes de facções criminosas nas casas.
Um dos homens presos, ainda segundo a polícia, seria o líder do grupo criminoso. Contra ele, havia 6 mandados de prisão em aberto. O homem já tinha passagem pela polícia.
A polícia ainda informou que um casal que foi preso na operação pode ter participado da morte de um homem que foi encontrado dentro de uma sacola, no dia 18 de abril, no açude de Bodocongó, em Campina Grande. A vítima foi identificada como Fabrício Miguel da Silva, de 26 anos.
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