Homem de 21 anos é preso suspeito de estupro e importunação sexual em Pitimbu, na Paraíba

30 jul 2024 - Paraíba

Plenárias do PSB no Pedregal e Ramadinha apontam descaso da prefeitura com campinenses e Dr. Jhony apresenta soluções para Campina — Foto: Reprodução

Um jovem de 21 anos foi preso nesta segunda-feira (29) por suspeita de estupro e importunação sexual em Pitimbu, no Litoral Sul da Paraíba. Edson Luã Bernardo, conhecido por liderar grupos na igreja católica que frequentava e por ser um funcionário “brincalhão” na escola estadual onde trabalhava, é investigado pela Polícia Civil por crimes cometidos tanto na igreja quanto na escola. Até o momento, há pelo menos seis vítimas identificadas.

A prisão ocorreu após uma jovem de 19 anos, com deficiência intelectual, denunciar à polícia que havia sido vítima de abuso sexual na escola onde estudava. “No dia em que ela sofreu esse abuso, a Polícia Militar foi chamada e apareceu na escola, mas o suspeito já havia sumido,” afirmou o delegado Fillipe Paiva. Após o incidente, Edson fugiu, sendo localizado e preso preventivamente apenas nesta segunda-feira.

Moradores de Pitimbu, ouvidos pela TV Cabo Branco, descreveram Edson como alguém “acima de qualquer suspeita.” Estudantes da escola onde ele trabalhava relataram, sob anonimato, que ele frequentemente “dava em cima de alunas” e ajudava um estudante com deficiência, apesar de não ser seu cuidador oficial.

A Secretaria de Estado da Educação, por meio de nota, anunciou o desligamento imediato do servidor devido à gravidade das acusações. A Secretaria destacou que todas as contratações de funcionários passam por uma rigorosa verificação de documentação e antecedentes. A 1ª Gerência Regional de Educação está averiguando a situação e oferecendo suporte às vítimas e suas famílias através do Serviço de Saúde Emocional, composto por psicólogos e assistentes sociais.

Segundo o delegado Fillipe Paiva, os crimes ocorreram ao longo de vários anos, mas as vítimas não denunciaram antes. Após a primeira denúncia, outras cinco vítimas procuraram a delegacia. “Fazemos um apelo para que as pessoas que foram vítimas compareçam à delegacia nos próximos dias,” disse Paiva, acrescentando que o inquérito policial deve ser concluído em dez dias.

O suspeito negou todas as acusações durante o interrogatório. A defesa dele não foi localizada para comentar o caso.

O POVO PB

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