Julgamento da prisão do Padre Egídio será avaliado pelo TJ em 2024; MP pede manutenção na detenção

26 dez 2023 - Paraíba

Arquidiocese proíbe Padre Egídio de celebrar missas por suspeita de desvios no Padre Zé — Foto: Divulgação

O Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), por meio do desembargador Ricardo Vital de Almeida, solicitou pauta para que a Câmara Criminal julgue, em janeiro do próximo ano, a decisão referente à prisão do Padre Egídio de Carvalho Neto, um dos principais investigados na Operação Indignus. A operação apura um suposto esquema de desvio de recursos destinados ao Hospital Padre Zé, em João Pessoa.

Recentemente, em 19 de dezembro, o Ministério Público da Paraíba enviou um parecer ao Tribunal de Justiça defendendo a manutenção das prisões. A procuradora Maria Lurdélia Diniz de Albuquerque Melo, no documento obtido pelo Portal MaisPB, argumenta que as medidas cautelares são essenciais para a preservação da ordem pública.

No parecer, a procuradora destaca que a liberdade dos investigados pode resultar na impunidade e dificultar a recuperação do dinheiro desviado, essencial para a restauração financeira da instituição, o Hospital Padre Zé, e, por conseguinte, para beneficiar os necessitados.

Segundo Lurdélia, os desvios impactaram a vida de muitas pessoas, especialmente pacientes que dependiam dos serviços de saúde pública, inclusive durante o período crítico da pandemia de COVID-19.

Padre Egídio Carvalho foi preso preventivamente em 17 de novembro, durante a segunda fase da ação coordenada pelo Ministério Público da Paraíba, permanecendo detido na Penitenciária Especial do Valentina de Figueiredo. Apesar das tentativas de liberdade junto a Cortes Superiores, como o Superior Tribunal de Justiça (STJ), ele permanece sob custódia, assim como Amanda Duarte, que está em prisão domiciliar, e Jannyne Dantas, ainda detida no Presídio Feminino Júlia Maranhão, em João Pessoa.

O Povo PB

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