Gaeco emite parecer favorável para que Padre Egídio responda ao processo fora da prisão
18 abr 2024 - Paraíba
Arquidiocese proíbe Padre Egídio de celebrar missas por suspeita de desvios no Padre Zé — Foto: Divulgação
O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba (MPPB) emitiu um parecer favorável para que o padre Egídio de Carvalho responda ao processo fora da prisão. O parecer visa o cumprimento de medidas alternativas.
A decisão do Gaeco surgiu após um pedido de defesa do padre, que destacou problemas de saúde investigados. Atualmente, Padre Egídio encontra-se internado em um hospital particular de João Pessoa desde o último sábado (13), quando passou por uma cirurgia devido a um apendicite.
Antes da cirurgia, o padre foi detido na Penitenciária Especial de Valentina Figueiredo, suspeito de envolvimento em um esquema de desvio de recursos e fraudes na gestão do Hospital Padre Zé. Ele foi hospitalizado após apresentar fortes dores abdominais.
Após a cirurgia, Padre Egídio foi transferido para a UTI do Hospital da Unimed, cujo estado de saúde é relatado como estável e sem complicações.
O caso envolvendo Padre Egídio faz parte de uma investigação conduzida pelo Gaeco do MPPB, que aponta o religioso como líder de uma organização criminosa responsável por desviar recursos do Hospital Padre Zé, em João Pessoa. Os desvios, segundo as investigações, ultrapassaram os R$ 140 milhões e foram usados para aquisição de bens de luxo, imóveis, presentes e reformas, entre outros.
Além do padre, as ex-diretoras do Hospital Padre Zé, Jannyne Dantas Miranda e Silva e Amanda Duarte da Silva Dantas (ex-tesoureira), também são investigadas por suposto envolvimento no esquema de desvio de recursos e fraudes na gestão do hospital.
O POVO PB
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